Para se ter uma ideia, os chips atuais chegam a, no máximo, 5 GHz. Segundo os pesquisadores que estão trabalhando com o componente, é possível que a nova tecnologia vá para o mercado nos próximos dois anos.
O grafeno é um composto de átomos de carbono unidos em pedaços que se parecem colmeias. Identificado em 2004, o material tem capacidade de conduzir muita eletricidade e gerar um nível de calor praticamente desprezível. Sua espessura não é maior que a de um átomo.
Os cientistas explicam que a multiplicação de clocks dos processadores atuais gera ruído de sinal. Por isso, é necessário usar filtros que acabam limitando a velocidade do chip. O grafeno usa apenas um transistor com saída limpa, eliminando a necessidade de filtros.
A tecnologia será colocada em discussão no próximo mês, quando acontecerá nos Estados Unidos o simpósio científico Electron Device Letters.
Fonte: http://info.abril.com.br
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